Eles já prejudicaram serviços de Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e HSBC nesta semana
O grupo de hackers Anonymous, que está derrubando
diariamente sites dos maiores bancos do Brasil como forma de protesto na
internet, pode ser considerado um tipo de "Farc online" - e, inclusive,
enquadrados por crime no artigo 163 do código penal brasileiro.
O professor Coriolano Almeida Camargo, especialista em Direito eletrônico, disse ao R7 que eles estariam infringindo, por exemplo, o artigo 163 (Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia) do código penal.
- O grande problema hoje é que falta uma legislação que venha
combater, reprimir, punir os crimes eletrônicos. Mas, sem dúvida
nenhuma, pode ser considerado crime de dano. Com aquela pessoa que não
pode acessar o serviço bancário naquele momento.
Nesta semana, os hackers derrubaram o site do Banco Itaú na segunda-feira (30), do Bradesco na terça, do Banco do Brasil na quarta e HSBC na quinta.
Sexta-feira marcou um ataque massivo: Citibank, PanAmericano, BMG e Febraban, a Federação Brasileira de Bancos.
Além disso, eles sempre comemoram os ataques nas redes sociais e até ironizam as instituições com o que fizeram.
Por estarem adotando esta postura radical, típica de guerrilhas
esquerdistas como as Farc colombianas, eles estariam "dando um tiro no
pé" e colocando abaixo qualquer fundamento que suas ações pudessem ter.
- Eles querem provar de alguma maneira que o serviço não presta, que o
serviço é ruim, é ineficiente. Ao querer fazer essa prova, eles acabam
desvirtuando toda a ideologia que eles possam ter. Eles podiam fazer um
movimento de protesto. Mas aquela pessoa que precisa fazer uma
transferência para o médico, para seu filho, pode acabar tendo prejuízo.
Com isso, explica ele, o cliente vai culpar o banco. E o banco vai
dizer que foi atacado por hackers. Sendo assim, a culpa é dos hackers.
- Se o banco vier a ser condenado, ele pode até conseguir se ressarcir com a pessoa [que cometeu o crime virtual
Neste momento o site do Itaú está sendo atacado novamente.
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