19 de maio de 2012

Garota afirma ter sido estuprada pelo ex e outros 6 adolescentes


Crime teria ocorrido na Zona Norte da capital paulista.
Caso é investigado pelo 72º DP e foi relatado à Vara da Infância.


Uma estudante de 13 anos afirma que ela e uma amiga de 15 anos foram estupradas por sete garotos, todos menores de idade, na região do Parque Tietê, na Zona Norte de São Paulo. Segundo a garota de 13 anos, entre os meninos estava um ex-namorado, de 15 anos, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
O crime aconteceu no dia 4 de maio. Entretanto, a mãe da estudante só ficou sabendo do ocorrido no dia 11, quando procurou a polícia. O caso foi registrado no 72º DP, na Vila Penteado.
Segundo a garota de 13 anos contou à polícia, ela e a amiga estavam na Rua Sílvio Bueno Peruche quando o ex-namorado chegou num carro com outros dois adolescentes. O trio puxou as duas para dentro do veículo e deram algo para elas beberem. Elas afirmam que ficaram zonzas e foram levadas para uma casa desconhecida. No local havia outros quatro garotos.
Um dos meninos levou a amiga da estudante para um dos quartos e começou a torturá-la, segundo o relato da garota que consta no boletim de ocorrência. Em seguida, a amiga foi abusada sexualmente - um dos adolescentes gravou tudo com uma câmera.
A estudante afirma ainda que transou com seu ex, por insistência dele, mas disse ao adolescente que não ficaria com os outros garotos. Instantes depois, ela teria sido estuprada pelo grupo.
Após serem abusadas, as meninas foram deixadas em uma quadra de futebol do Parque Tietê. A estudante de 13 anos afirma que não contou nada à mãe por vergonha. O caso só veio à tona porque ela foi ameaçada por outros cinco estudantes na escola. Eles a chantagearam, dizendo que exibiria o vídeo do estupro no colégio caso ela não transasse com eles.
A garota contou à polícia que sua amiga que também teria sido violentada se mudou com a família para o Pará. A estudante de 13 anos foi encaminhada para exame de corpo de delito. O caso foi comunicado à Vara da Infância e Juventude, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

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