12 de junho de 2012

Barbárie em Nova Parnamirim: polícia investiga participação de outra pessoa no crime

A reconstituição dos homicídios de Olga Cruz de Oliveira Lima, 61 anos, e Tatiana Cristina Cruz de Oliveira, 36 anos, mãe e filha, terminou antes do esperado. Anteriormente prevista para durar três dias, a simulação do crime que chocou o Rio Grande do Norte no dia 7 de maio deste ano durou cinco horas, ocorrendo das 8h às 13h. Na reconstituição, a Polícia Civil observou que o jardineiro João Batista Caetano Alves, assassino confesso das duas mulheres, não sabe dirigir, assim com a mulher dele, Marlene Eugênio Gomes. Com isso, a investigação buscará identificar o envolvimento de outra pessoa no crime.

No depoimento à Polícia, o jardineiro disse que ele mesmo retirou objetos da casa e levou o produto do roubo dentro do carro das vítimas. Porém, durante a reconstituição, João Batista estancou o carro duas vezes e não conseguiu repetir o que supostamente teria feito no dia do crime. Marlene Eugênio, investigada por participação nos homicídios e na tortura à criança filha de Tatiana Cristina, também não sabe dirigir. Por isso, a Polícia Civil investiga se outra pessoa deu apoio ao casal durante o crime. Não, contudo, outros suspeitos de participação.

Além da dúvida sobre quem guiou o carro com a mercadoria roubada, a Polícia Civil também busca elucidar a participação de Marlene Eugênio no crime. João Batista afirma que ela torturou a criança na frente da mãe para pressionar que fosse informada a senha de cartões bancários das vítimas. Marlene, porém, afirma que agiu sob ordens do marido e que ela protegeu a criança, evitando que o jardineiro cometesse o terceiro homicídio.

Somente após a emissão do laudo do Itep sobre a atividade realizada nesta terça-feira é que a Polícia Civil terá poderá ter elementos que comprovarão a real participação de Marlene Eugênio nos crime. Ainda não há data marcada para a finalização do estudo.

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