13 de junho de 2012

Partidos questionam no Supremo tempo de TV do PSD

Sete partidos entraram nesta terça-feira (12) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar ação do PSD que pede à Justiça eleitoral direito à parcela do fundo partidário e ao tempo da propaganda eleitoral na TV e no rádio, proporcional ao número de parlamentares que possui atualmente.
 
DivulgaçãoAgripino, Dorneles, Guerra e Raupp foram ao STF apresentar a Adin contra o tempo de TV ao PSDAgripino, Dorneles, Guerra e Raupp foram ao STF apresentar a Adin contra o tempo de TV ao PSD

Para os presidentes do DEM, PMDB, PSDB, PR, PPS, PP e PTB, partidos que assinaram a Adin, a medida é inconstitucional. Eles alegam que, de acordo com a lei eleitoral, somente os partidos que elegeram deputados federais no último pleito têm o direito aos 2/3 do tempo da propaganda eleitoral no rádio e na TV. 

"Esse pleito é absolutamente inconstitucional uma vez que a lei é clara no que se refere a partido que não participou de eleição pleitear participação no tempo de rádio de televisão", afirmou o presidente nacional do Democratas, senador José Agripino.
 
De acordo com a Adin, "uma alteração a menos de quatro meses do início da eleição e a menos de 75 dias do início da propaganda eleitoral viola sem só dó o princípio da anterioridade eleitoral presente no artigo 16 da Constituição Federal". Outra intenção expressa na Adin é defender a vontade do cidadão que votou em determinado representante devido às ideias de seu partido de origem.

Agripino e os presidentes partidários Sérgio Guerra (PSDB), Francisco Dornelles (PP) e Valdir Raupp (PMDB) foram pessoalmente ao STF entregar a Adin. A ação do PSD sobre fundo partidário está na pauta do Tribunal Superior Eleitoral da sessão desta terça-feira (12).

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