18 de julho de 2012

Apesar de roubo do carro, polícia praticamente descarta hipótese de latrocínio na morte do policial

Apesar do roubo do carro, polícia praticamente descarta hipótese latrocínio
A empresa Campo da Esperança, que administra o cemitério onde o policial federal Wilton Tapajós Macedo foi morto com dois tiros, na Asa sul, região administrativa do DF, informou que já entregou as imagens do circuito de segurança para a polícia. O cemitério possui oito câmeras de vigilância instaladas nas áreas edificadas e todas estão funcionando.

No início da noite desta terça-feira, três pessoas já tinham sido ouvidas e a filha da vítima também estava na delegacia para prestar esclarecimentos. Ela recebeu uma ligação por volta de 15h50 de uma pessoa que não se identificou e perguntou onde estava o pai da jovem. Sem saber que o pai já tinha sido assassinado há cerca de 50 minutos, ela disse apenas que ele estava no trabalho.

Tapajós estava no cemitério com o carro do filho, um Gol Branco, que foi roubado pelos suspeitos. Apesar do roubo, a polícia praticamente descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). A carteira e a pistola 9 milímetros utizada pelo policial estavam com ele.


A mulher de Tapajós contou que era rotina do policial visitar o túmulo dos pais uma vez por mês, mas que isso sempre ocorria a cada dia 12. Neste mês, ele já tinha feito a visita na última quinta-feira. Segundo a polícia, uma testemunha anotou o número da placa de um veículo suspeito. As informações devem ajudar na investigação.


Segundo a polícia, um homem entrou no cemitério, disparou dois tiros contra o policial e fugiu. O jardineiro do local viu a ação e chamou a polícia.

Tapajós atuou na Operação Monte Carlo, desencadeada pela Polícia Federal. A ação foi montada pela PF para desarticular uma organização que explorava máquinas caça-níqueis e jogos de azar em quatro Estados e no Distrito Federal. Um dos presos na ação foi o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Tapajós é natural de Manaus (AM) e tem 54 anos. Ele trabalhava há 24 anos na Superintendência da Polícia Federal em Brasília e foi dirigente do Sindicato da Polícia Federal.

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