8 de abril de 2013

PSB nacional quer candidatura de Wilma ao Governo do RN em 2014


A ex-governadora Wilma de Faria, presidente estadual do PSB, deverá ser candidata a governadora do Rio Grande do Norte nas eleições de 2014. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira por pessebistas que participaram, neste último sábado, de um encontro do partido na PUC de São Paulo. Na oportunidade, foi reafirmada como “irreversível” a candidatura do presidente nacional do PSB, atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República.
O PSB realizou encontro denominado “Diálogos do Desenvolvimento Brasileiro”, com a participação de 100 representantes do PSB de todos os estados, senadores, prefeitos, deputados federais e a militância. Eduardo Campos esteve presente, fez palestra e destacou críticas quanto às políticas sociais atuais do governo Dilma Rousseff e a superação da pobreza.
Segundo o ex-deputado federal Laíre Rosado, do Diretório do PSB de Mossoró, que participou do encontro, foram três palestras, proferidas por professores e especialistas, além de filiações ao PSB, como a do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão, ex-PMDB. “Quando Eduardo entrou, a militância gritou: ‘um passo à frente, Eduardo Presidente’”, relata Rosado, marido da deputada Sandra Rosado e pai da deputada estadual Larissa Rosado e do vereador mossoroense Lahyrinho Rosado.  “O foco não foi oposição a Dilma, mas mostrar que o Brasil tem que ser discutido de maneira diferente”, contou.
REFORMA
Nas conversas com os militantes do PSB, segundo Laíre Rosado, a certeza de que a presidente Dilma Rousseff aproveitará a reforma que fará no ministério para mover do quadro de auxiliares o PSB. “Na conversa com militantes, a ideia é que Dilma fará uma reforma ministerial. Pelo menos dez ministros sairão porque serão candidatos, e os ministros do PSB deverão sair nessa leva”, afirma Rosado.
Ele confirma que a saída dos ministros será em função da candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República. “A candidatura de Eduardo de Campos está irreversível. Ele vai procurar fazer uma campanha não de oposição a Dilma, mas da maneira de combater a desigualdade e de fazer política no Brasil. Ele vem se articulando nesse sentido, para fixar o nome”, afirma Rosado.

Os jornais do Sudeste destacaram neste último fim de semana que o ex-presidente Lula tem procurado o ministro Fernando Bezerra (PSB), da Integração Nacional, para romper com o PSB visando disputar o governo de Pernambuco, no que seria mais um sinal evidente do rompimento entre PSB e PT.
Para Laíre Rosado, a candidatura de Eduardo Campos está definida. E já se discute modos da campanha. “Eduardo Campos disse que em 2014 o PSB tem que fazer campanha em três pilares: acadêmico, militância e a comunidade brasileira organizada. Ele disse que o que reúne as pessoas são as boas ideias, e ainda há muitas fábricas de desigualdade no país. Ao PSB não interessa projeto de poder, mas de nação onde todos estejam mais igualados”.

“Estratégia de Eduardo Campos é ter candidatos majoritários nos estados”
Segundo o dirigente do PSB, candidato a presidente da República, Eduardo Campos vai querer lançar candidatos majoritários em todos os estados. “Eu imagino que, nesse projeto, Eduardo Campos vai querer candidatos majoritários em todos os estados”.
No Rio Grande do Norte, o nome da ex-governadora Wilma de Faria, atual vice-prefeita de Natal, segundo Laíre Rosado, é o mais forte. “A candidatura de Wilma de Faria seria o mais provável. Não sei se a ex-governadora vai aceitar, mas o nome mais forte é o dela. Até pelo resultado das pesquisas, que têm mostrado o nome dela”, destacou.
Quanto às alianças, segundo o dirigente do PSB mossoroense, o PDT até agora, e o PPS, são partidos que demonstram ter afinidade com o projeto de Eduardo Campos. No caso do PDT|, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) já teve o nome posto como provável vice de Eduardo Campos, mas ele próprio sugere que se busque um nome de maior representatividade, se possível, do eixo Sudeste.
O PPS do deputado federal Roberto Freire (SP) também é um que simpatiza com o projeto de Eduardo Campos. Neste caso, o partido deixaria a aliança estratégica que mantém com partidos como PSDB e DEM para se integrar ao projeto socialista. A ex-governadora Wilma de Faria foi procurada, mas não foi localizada.

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