25 de maio de 2013

Após orgia com fies e garotos de programa o PASTOR ordenava que eles pedissem PERDÃO

O pastor Marcos Pereira participa de culto  da igreja evangélica Assembleia de Deus dos Últimos Dias, no Rio de Janeiro
Por quê essa foto com o deputado Marcos Feliciano atrás do pastor acusado?
Uma das mulheres que acusa Marcos Pereira da Silva, pastor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, preso na noite de terça-feira (7), de estupro disse em depoimento à polícia que o pastor chamava garotos de programa para participar de orgias e que mandava que as pessoas pedissem perdão depois das relações sexuais. O pastor foi preso na noite de terça-feira (7), quando saía da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, na rodovia Presidente Dutra.
Em um dos depoimentos, ao qual o UOL teve acesso, a mulher contou a dinâmica dos abusos. Ela disse que o pastor via nela um “espírito de lésbica”, e que então passou a ser chamada por ele em seu gabinete. Tempos depois, ele começou a assediá-la.
“A declarante se recorda que participou um garoto de programa [da orgia]. [...] Marcos passou a querer que a declarante aliciasse outros membros da Adud para participarem daquelas orgias, porém a declaraste disse que não faria aquilo. [...] Após o ato sexual, o Pastor Marcos ordenava que os participantes do ato pedissem perdão uns aos outros sobre o que havia ocorrido e que após procurassem o Ministério da Adud, na figura de um diácono, evangelista ou presbítero, que pedisse a ele também perdão, informando que foi enviado pelo pastor, porém mantivesse em segredo o que havia ocorrido”, diz a mulher em depoimento prestado em abril deste ano.
Outra mulher contou também que o pastor mandou que ela não contasse nada a ninguém e a ameaçou dizendo que iria “acabar com a sua vida”.
Em depoimento dado em março de 2012, outra testemunha afirmou que o pastor fez um “Conserto Espiritual” com ela, e isso consistia em perguntar se a mulher era virgem e se já havia namorado alguém.

O advogado do pastor Marcos Pereira afirmou que deve pedir ainda nesta quarta-feira (8) um habeas-corpus pela soltura de seu cliente. Segundo Marcelo Patrício, o pastor está “tranquilo” e “sereno” na prisão, porque se considera inocente.
“É uma covardia o que está sendo feito com o pastor. É tudo mentira. Isso é invenção de pessoas que não gostam dele”, disse Patrício. “Duas pessoas foram forçadas a fazerem isso [acusá-lo]. Uma menor fez um exame no IML [Instituto Médico Legal], que comprovou que ela é virgem. Ele é uma pessoa muito boa, nunca ameaçou ninguém.”
Julia Affonso/UOL

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