20 de maio de 2013

Com suposto estuprador queimado vivo, vídeos voltam a ser polêmica no Facebook

facebook fogo
No final de abril, vídeo de decapitação foi postado, mantido e tirado do ar
Mais um vídeo de imagens fortes ronda a rede social Facebook e polemiza o ambiente virtual brasileiro. No conteúdo de 1:47 minuto, um homem aparentemente espancado é arrastado pelo chão por um grupo de homens e implora ajuda a Deus.

Em seguida, ouve-se o disparo de um tiro. Um dos presentes no local diz "mais um", e mais três disparos são ouvidos. Finalmente, um homem diz "mete fogo logo", e, depois de 26 segundos, uma pessoa ateia fogo no homem. Ele é suspeito de estuprar uma criança de três anos, conforme sugere o título do vídeo.

Na página que postou o vídeo, o pai da criança é dito como algoz do suspeito. Na descrição da publicação, a página diz que "infelizmente, isso é fruto da "confiança" que a sociedade brasileira deposita na Justiça e nas leis".

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da rede social no Brasil não foi encontrada até às 20h deste domingo (19).

Decapitação

O vídeo que já causa polêmica na rede brasileira foi postado menos de um mês depois que outro vídeo, com uma mulher ao ser decapitada, demorou para ser retirado por seu conteúdo violento.

Com duração de 59 segundos, o vídeo mostra uma mulher ajoelhada, de mãos atadas e de frente para a câmera. Um suspeito entra na cena e a degola.

No dia em que o conteúdo foi publicado, a assessoria de imprensa do Facebook no Brasil postou um comunicado oficial dizendo que “as pessoas estão compartilhando este vídeo para condená-lo”.

No dia seguinte, contudo, a rede retirou o vídeo de circulação. Em um comunicado, a empresa anunciou que retiraria os vídeos que foram reportados como violentos enquanto avaliava sua política de conteúdo.

Anteriormente, a rede social alegava que os usuários tinham direito de "retratar o mundo em que vivemos".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários postados nas publicações são MODERADOS porem seus conteúdos são de responsabilidade dos autores.