6 de agosto de 2013

Agripino condena perdão de dívidas de países africanos e não dos agricultores nordestinos

agripino G1Em discurso na tribuna do Senado nesta segunda-feira (5), o líder do Democratas, José Agripino, condenou o perdão das dívidas de países africanos pelo governo do PT enquanto o próprio Executivo alega não ter como perdoar os débitos dos agricultores do Nordeste brasileiro. “Para o pequeno agricultor nordestino o governo federal alega não ter como perdoar suas dívidas, mas tem como desculpar milhões de dólares de países africanos cujos ditadores são conhecidos internacionalmente por suas coleções de carros de luxo e joias caríssimas”, criticou.
Com o apoio da base governista, o Senado já aprovou o perdão das dívidas da República do Congo, Sudão e Gabão. Agora, o Executivo quer que o Senado aprove liquidação de débitos da Zâmbia, Tanzânia, Costa do Marfim e República Democrática do Congo (RDC). Ao todo, o perdão aos débitos dessas sete nações somará US$ 787 milhões – cerca de R$ 1,8 bilhão. “Muitos desses países são produtores de minério, petróleo, diamantes e tiveram o crescimento do Produto Interno Bruto bem acima do Brasil”, destacou Agripino.
O senador potiguar lembrou ainda que os ditadores africanos têm uma vida de extremo luxo. Entre eles está o ditador de Guiné Equatorial, Obiang, que possui uma frota de 32 automóveis de altíssimo luxo como Rolls-Royce, Ferrari e Porshe. Mesmo assim, o país esteve na lista do governo para perdão da dívida de US$ 12 milhões com o Brasil. “Como posso compactuar com o perdão das dívidas para quem tem tantos privilégios enquanto o povo nordestino sofre por não ter como pagar seus débitos por conta da seca?”, questionou o parlamentar.
José Agripino disse ainda que perdoar dívidas como essas são uma afronta à população brasileira e às manifestações que tomaram conta das ruas do país no mês de junho. “O Brasil está ficando caro, injusto, não competitivo. O que se passa aqui é uma manifestação permanente de insatisfação, inquietação que me leva a falar em nome da precaução. Vamos interpretar os sentimentos das ruas e exigir o cumprimento das prioridades apontadas pela população”.iscurso na tribuna do Senado nesta segunda-feira (5), o líder do Democratas, José Agripino, condenou o perdão das dívidas de países africanos pelo governo do PT enquanto o próprio Executivo alega não ter como perdoar os débitos dos agricultores do Nordeste brasileiro. “Para o pequeno agricultor nordestino o governo federal alega não ter como perdoar suas dívidas, mas tem como desculpar milhões de dólares de países africanos cujos ditadores são conhecidos internacionalmente por suas coleções de carros de luxo e joias caríssimas”, criticou.
Com o apoio da base governista, o Senado já aprovou o perdão das dívidas da República do Congo, Sudão e Gabão. Agora, o Executivo quer que o Senado aprove liquidação de débitos da Zâmbia, Tanzânia, Costa do Marfim e República Democrática do Congo (RDC). Ao todo, o perdão aos débitos dessas sete nações somará US$ 787 milhões – cerca de R$ 1,8 bilhão. “Muitos desses países são produtores de minério, petróleo, diamantes e tiveram o crescimento do Produto Interno Bruto bem acima do Brasil”, destacou Agripino.
O senador potiguar lembrou ainda que os ditadores africanos têm uma vida de extremo luxo. Entre eles está o ditador de Guiné Equatorial, Obiang, que possui uma frota de 32 automóveis de altíssimo luxo como Rolls-Royce, Ferrari e Porshe. Mesmo assim, o país esteve na lista do governo para perdão da dívida de US$ 12 milhões com o Brasil. “Como posso compactuar com o perdão das dívidas para quem tem tantos privilégios enquanto o povo nordestino sofre por não ter como pagar seus débitos por conta da seca?”, questionou o parlamentar.
José Agripino disse ainda que perdoar dívidas como essas são uma afronta à população brasileira e às manifestações que tomaram conta das ruas do país no mês de junho. “O Brasil está ficando caro, injusto, não competitivo. O que se passa aqui é uma manifestação permanente de insatisfação, inquietação que me leva a falar em nome da precaução. Vamos interpretar os sentimentos das ruas e exigir o cumprimento das prioridades apontadas pela população”.

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