Um adolescente, de 16 anos, flagrou dois professores transando dentro de uma sala de aula, na escola Padre Antônio Jorge de Lima, em Bauru (SP), no início deste mês. No entanto, o caso só veio à tona nesta semana depois que a Polícia Civil recebeu uma denúncia de abuso sexual coletivo contra uma menina de 11 anos, aluna da mesma instituição. Os educadores filmados fazendo sexo sobre carteiras foram afastados do emprego e podem ser demitidos. As supostas agressões sofridas pela estudante são apuradas junto com a Diretoria Regional de Ensino.
O pai do estudante que fez o vídeo do professor de sociologia e da professora de português foi o responsável por revelar o caso à direção da escola. De acordo com a Polícia Civil, o homem contou ter ficado impressionado com as imagens vistas no celular do filho, já que mostram cenas bastante explícitas. As cenas, que chegaram a ser compartilhadas por meio do aplicativo WhatsApp, duram cerca de 20 minutos.
“Ele e os colegas acharam estranho o comportamento do professor e a permanência dele na sala de aula durante o intervalo. Você sabe como são os adolescentes, colocaram a câmera e deixaram filmando. As cenas gravadas são dignas de um filme pornô”, disse o responsável pelo aluno ao portal UOL. “As cenas são fortes. Quando a professora entra na sala, eles utilizam duas carteiras contra a porta para impedir a entrada de terceiros na sala. Em seguida, começa a sessão de sexo explícito que dura mais de 20 minutos”, completa o homem, que preferiu não se identificar.
Assim que o assunto ganhou repercussão, a Diretoria Regional de Ensino resolveu suspender os professores. Por meio de nota, o órgão disse considerar inadmissível a atitude dos educadores e que um processo administrativo foi aberto para melhor investigação dos fatos. Os dois funcionários podem ser demitidos da instituição, que pode receber pedidos de transferência por causa do ocorrido. O texto do comunicado também explica que a atual diretora deixará o cargo e que novos funcionários serão contratados para monitorar professores e alunos.
Além do vídeo de sexo, a Diretoria Regional ainda apura o caso de uma menina, de 11 anos, que teria sofrido abuso sexual. A menor pode ter sido atacada por seis colegas, com idades entre 11 e 13 anos, durante o horário de aula. (UOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários postados nas publicações são MODERADOS porem seus conteúdos são de responsabilidade dos autores.