13 de setembro de 2014

Pepeu Lisboa: “Robinson Faria não tem equilíbrio emocional e propostas”



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Para o prefeito de Passa e Fica, Pepeu Lisboa (PMDB), Robinson Faria, candidato do PSD, não tem condições para ser governador do Rio Grande do Norte. Pepeu vê em Robinson falta de equilíbrio emocional e propostas para convencer o eleitor. A opinião de Pepeu seria apenas mais uma entre tantas, não fosse ele um dos mais antigos aliados de Robinson e um dos que mais conhecem a trajetória e as ideias do candidato do PSD.
Pepeu Lisboa e Robinson Faria se conhecem desde a década de 1970 e foram aliados de 1992 a 2010. São 18 anos de parceria no campo político, desfeita há quatro anos. Segundo o prefeito de Passa e Fica, Robinson não tem os predicados necessários para se tornar governador. “Falta a Robinson o equilíbrio emocional, algo que vem se mostrando nessa campanha de ataques que ele vem fazendo.
“Além disso, Robinson não tem proposta. O que nós vemos no programa dele é algo muito matemático, ensaiadinho, apenas para a eleição”, aponta Pepeu Lisboa.
Outro ponto que descredencia o vice-governador de Rosalba, na opinião do prefeito de Passa e Fica, é o recente apego ao Partido dos Trabalhadores.
Robinson, em decorrência de ter viabilizado sua candidatura junto ao PT para compor a chapa majoritária, tem desfilado “um petismo doente”, nas palavras de Pepeu. Contudo, para quem acompanhou toda a trajetória do vice-governador, a adesão não faz sentido. “Eu nunca vi Robinson defender o PT em tantos anos de convivência. Esse amor pelo PT que ele tem agora é algo muito superficial, eleitoral mesmo”, questiona o prefeito.
Essa junção entre Robinson e o PT, para Pepeu, é o chamado “acordinho”, em contraposição ao “acordão” que o candidato do PSD usa para atacar o seu adversário, Henrique Alves. “Robinson fez o acordinho, que foi essa junção artificial, sem espontaneidade”, critica. Uma aliança que, na opinião de Pepeu só existe porque o acordo com o PMDB não foi possível. “Robinson está querendo ser governador agora porque não foi possível acomodá-lo na chapa do PMDB da forma como ele queria. Apenas por isso”, complementa.
A atitude é condizente, de acordo com Pepeu Lisboa, com a história política do vice-governador de Rosalba. “Robinson fez parte da base de Geraldo Melo, apoiou Lavoisier Maia, e mudou pra José Agripino quando Agripino ganhou a eleição. Ficou meio que na oposição durante Garibaldi, mas apoiou logo Wilma quando ela ganhou pra governadora”, relembra Pepeu.
Além disso, em toda a história de Robinson Faria, apesar de ele ter sido presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, não há grandes projetos nem grandes obras conseguidas para a sua região, o Agreste. “Robinson diz que é do Agreste, mas ele não nasceu na região. Hoje nem mesmo família ele tem lá. E obras de grande repercussão, de impacto, não têm lá feitas com o trabalho dele. O que tem é coisa pontual”, complementa.
Do Jornal de Hoje

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