6 de outubro de 2014

Henrique Alves tem 78 mil votos de maioria, elegeu 18 deputados Estaduais e 6 Federais

O deputado federal Henrique Eduardo Alves, candidato ao governo do estado pelo PMDB,  retoma nesta segunda-feira, dia 7, as articulações para a campanha eleitoral com vistas ao segundo turno. O deputado recebeu a imprensa para uma entrevista, logo após o Tribunal Regional Eleitoral confirmar o resultado que levou a disputa para o dia 26, e fez um balanço positivo do resultado nas urnas e agradeceu aos eleitores potiguares pela “expressiva votação”. Sobre o segundo colocado, o candidato do PSD, Henrique obteve mais de 78 mil votos de diferença.
Alex Regis
Henrique Alves agradece votação e vai retomar as articulações para a nova fase da campanhaHenrique Alves agradece votação e vai retomar as articulações para a nova fase da campanha

“Quero agradecer ao eleitor potiguar a votação expressiva que obtivemos, que por apenas 2,4% não nos levou a vitória no primeiro turno”, afirmou Henrique Alves. Para Henrique, a vitória não veio devido ao desempenho do candidato do PSOL, Robério Paulino, que na reta final conseguiu conquistar a preferência de mais de 8% do total de votos válidos no Estado. Foram os votos indecisos demonstrados em pesquisas que acabaram protelando o resultado em mais 20 dias. 

“Esse voto indeciso tendeu para ele (Robério) e eu respeito, é um direito democrático”, disse. “Surpreendeu a votação do candidato Robério, esperávamos que os partidos pequenos tivessem 6%, que nos levaria a vitória já no primeiro turno, o que não ocorreu”, avaliou Alves. Henrique não deverá buscar o apoio de Robério.

Sobre os possíveis rumos da campanha, o deputado preferiu afirmar apenas que irá retomar as articulações com aliados políticos  que asseguraram ou não mandato na Assembleia Legislativa, Senado e Câmara Federal. Para este segundo momento, o candidato antecipou que a  estratégia será a de apresentar as propostas, histórias e experiência para conquistar a maioria dos voto dos eleitores, segundo antecipou. “agora é arrumar o time para entrar no segundo turno do jogo”.

Sobre a derrota da candidata ao Senado da Coligação União pela Mudança, Wilma de Faria (PSB), para a candidata do PT, o presidente da Câmara dos Deputados pondera que houve uma “certa lógica política” na trajetória. “A candidata Wilma vinha muito bem, com o Eduardo Campos para presidência isso a beneficiava. Com a tragédia e com a Marina Silva, Wilma se manteve  pontuando junto com a principal adversária, mas com a derrocada de Marina e o crescimento de Dilma isso acabou favorecendo a candidata do PT”, analisou. 

Questionado, o deputado falou que não houve ausência da presidenta Dilma Rousseff em seu palanque, uma vez que, no Estado, ela conta com o apoio de dois candidatos. A Coligação União pela Mudança conseguiu maioria expressiva na Assembleia Legislativa, com 18 deputados eleitos, além de seis dos oito federais. “Esta é   uma base muito sólida não apenas para a eleição, mas para governar e ter força política para fazer as mudanças necessárias ao Estado”, disse.

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