25 de março de 2015

Não há definição sobre Fies do segundo semestre, diz ministro


Resultado de imagem para Não há definição sobre Fies do segundo semestre, diz ministroAinda não há definição se haverá uma segunda edição do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) em 2015.
Tradicionalmente, o crédito estudantil era ofertado de forma contínua: de janeiro a junho para o financiamento referente ao 1º semestre e, de julho a dezembro, para o 2º período do ano. Neste ano, o governo reduziu o prazo para pedidos de início de ano –a data limite agora é 30 de abril.
O ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, afirmou nesta quarta-feira (25) ainda não ter “nenhuma decisão sobre esse fato”. Sem apontar uma data, ele destacou que a partir da próxima edição, haverá uma definição prévia de contratos disponíveis do Fies, a exemplo do que hoje acontece, por exemplo, com o Prouni (oferta de bolsas para alunos de baixa renda).
“O que vamos fazer com o Fies a partir da próxima edição? A vaga será previamente anunciada. Mas nunca foi. [Vai ser] na próxima edição. Estamos fazendo avaliação para ver. Pode ser no segundo semestre [deste ano] ou no primeiro [semestre de 2016]”, disse após participar de comissão geral na Câmara dos Deputados que tratou do assunto.
Costa, no entanto, desconversou quando questionado novamente sobre abertura do Fies no segundo semestre. “Vamos acabar o primeiro [processo de financiamentos, que se encerra em abril]. Já falei do Sisu do segundo semestre? Não. Como estamos numa transição, estamos analisando agora todas essas aberturas que vamos ter para as próximas etapas. Não há nenhuma definição”.
‘PRA QUE FILA?’
Segundo Costa, todos os 1,9 milhão de contratos em vigor poderão ser prorrogados. Além disso, outras 201 mil novos contratos já estão garantidos.
“Qual é a crise que existe? Pra que fila em porta de faculdade?”, questionou o ministro ao dar a garantia de continuidade dos contratos em funcionamento. Ele defendeu ainda o teto de reajuste de 6,4% nas mensalidades de cursos do Fies.
Para ele, a trava foi usada “para proteger o estudante”.

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