20 de julho de 2015

Programa do Leite passa por reformulação e terá gestão compartilhada no RN

O Programa do Leite Potiguar passará por uma reformulação nos próximos dias para corrigir distorções e manter o seu âmbito econômico e social que atualmente distribui 1,2 milhão de litros de leite quinzenalmente. O decreto que deverá ser assinado pelo governador Robinson Faria irá deixar a gestão compartilhada do programa entre a Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas) e o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RN).
César Oliveira explicou funcionamento do programa (Foto: Alberto Leandro/PortalNoar)
César Oliveira explicou funcionamento do programa (Foto: Alberto Leandro/PortalNoar)
De acordo com o diretor-presidente da Emater-RN, César Oliveira, a gestão compartilhada irá fazer com que o programa tenha um melhor acompanhamento. “A Sethas ficará com a parte de recadastramento e substituição de beneficiários que possam não estar mais dentro das condicionalidades do programa, como por exemplo crianças fora da faixa de 2 a 7 anos, mães que tenham  deixado de amamentar, entre outras condições”, explicou César.
Já com a Emater ficará a parte de coordenação orçamentária e de assistência técnica do programa. “Nosso papel será de coordenar o processo de escolha dos fornecedores, assistência na melhoria de pastagens, ordenha e de toda a cadeia de laticínio, monitorando a qualidade do produto”, explicou César.
Atualmente o programa atende uma demanda de distribuição quinzenal de 1,2 milhão de litros de leite, uma média de 80 mil por dia. “O nosso teto é 1,3 milhão, beneficiando toda a cadeia produtiva, que mesmo em ano de seca está conseguindo fornecer a quantidade comprada pelo Estado”, explicou César.
Barragens
Ainda no âmbito de convivência com a seca, a Emater desenvolve junto aos agricultores potiguares o programa de barragens subterrâneas que atualmente instalou 1.600 equipamentos.
“É uma ação que faz diferença para a manutenção das atividades da agricultura familiar que entram em quatro ano de seca, o projeto capta água de rios e mantém pequenas irrigações para a produção agropecuária”, explicou César.

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