2 de outubro de 2015

Teleférico em Santa Cruz é alvo de criticas pelo jornal Folha de São Paulo

Um dos jornais mais influentes do Brasil, o Folha de São Paulo publicou nesta sexta-feira (02) duras criticas ao Governo Dilma em financiar a construção de um teleférico aqui em Santa Cruz, ligando a Matriz de Santa Rita ao complexo turístico. 

Veja abaixo o destaque do Folha de São Paulo
Em meio à crise e à seca, governo financia teleférico no interior do NE


Em tempos de crise e de seca, o governo federal está ajudando a construir um teleférico no interior do Rio Grande do Norte que levará turistas e fiéis até uma imagem de Santa Rita de Cássia, a santa das causas impossíveis.


As obras começaram há um ano em Santa Cruz (a 110 km de Natal), cidade de 39 mil habitantes que está entre os 153 municípios potiguares em estado de emergência devido à seca. Serão duas estações, sete torres de sustentação e oito bondinhos, que poderão levar até 150 pessoas por hora entre a igreja Matriz e o Alto de Santa Rita.


Inspirado no Bondinho do Pão de Açúcar, o projeto foi orçado em R$ 12,6 milhões, quase dez vezes o Coliseu do Sertão, estádio de futebol construído com recursos federais no interior do Ceará. Do total, R$ 5,1 milhões já foram licitados, sendo R$ 4,2 milhões de recursos federais.
Parte da verba foi viabilizada por meio de emendas parlamentares do então deputado Henrique Alves (PMDB-RN), hoje ministro do Turismo, e do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN).


Os R$ 7,5 milhões restantes, para a compra de equipamentos importados, ainda não estão garantidos, e o valor deve subir devido à alta do dólar. Mas, segundo a secretária municipal de Turismo, Marcela Pessoa, o ministro “se comprometeu” a aprovar a verba restante.


Idealizado em 2012 pelo ex-prefeito Tomba Farias (PSB), o teleférico complementa outra obra dele, o Alto de Santa Rita de Cássia –um santuário onde a imagem da padroeira da cidade é exposta como “a maior estátua católica do mundo”. A santa tem 56 m de altura, 18 a mais que o Cristo Redentor do Rio.


Além da estátua, o complexo inclui capela, mirante, altar, sala de promessas, restaurantes, lojas e estacionamento. O acesso também é possível sem bondinho, de carro ou ônibus. O santuário, inaugurado em 2010, custou R$ 6,5 milhões.


A obra do teleférico é tocada pela gestão da prefeita Fernanda Costa (PMDB), mulher de Farias, e deve ser entregue até o fim de 2016.

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