8 de setembro de 2017

Protesto vai cobrar ao prefeito espaço para ‘encontros de som’ em Natal

Um protesto marcado para a terça-feira, 12, vai cobrar do prefeito Carlos Eduardo Alves, do PDT, um espaço adequado para os encontros de som automotivo em Natal. O Projeto de Lei que estabelece a criação do local já teve a aprovação unânime da Câmara dos Vereadores e depende apenas da sanção do Executivo. A manifestação está marcada para as 10 horas, na frente da Prefeitura.
Proprietários de som automotivo, de lojas do ramo e os amantes do meio vão participar do protesto. Eles querem que o prefeito libere a área onde ocorreu o Fifa Fan Fest durante a Copa do Mundo 2014. O espaço fica localizado na Praia do Forte e tem a preferência dos manifestantes por estar em local isolado, ou seja, ninguém seria perturbado com o barulho.
Otávio Fernandes, de 42 anos, é membro do Conselho Brasileiro de Som Automotivo e contou ao PORTAL NO AR o “problema” com o qual os amantes da atividade convivem na capital. “Natal tenta enquadrar o som automotivo como crime ambiental. As multas são altas, às vezes se leva um ano para se recuperar os aparelhos apreendidos. Quando voltam estão danificados”, frisou.
De acordo com ele, “Natal tem 11 distribuidoras [de equipamentos de som]. Elas empregam de 200 a 250 pessoas de forma direta e arrecadam até R$ 11 milhões por mês. No mínimo, R$ 7 milhões. Ainda tem as ‘equipadoras’, umas 50, que também geram emprego. Ou seja, esse mercado movimenta a economia”.
Para o autor do Projeto de Lei, o vereador Sandro Pimentel, do Psol, atualmente os amantes de som automotivo se reúnem semanalmente para encontros sociais e competitivos, sendo que na ausência de um local adequado para essas atividades acabam indo para outros municípios.
“A existência de um local apropriado e regulamentado pelo Executivo vai permitir o desenvolvimento das exibições em eventos abertos ao público, que atrairá diversos investimentos privados incentivando lazer e renda, sem qualquer transtorno para a população e sem transgressão à legislação existente. Isso já acontece em diversas cidades brasileiras, que dinamizam suas economias a partir da geração de emprego nas ‘equipadoras’, marcenarias e fábricas de equipamentos”, defendeu Sandro.

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