4 de novembro de 2017

Jovem morta após combinar carona por WhatsApp foi amarrada por corda e arrastada, diz preso em depoimento à Polícia

Jonathan Pereira do Prado era passageiro do carro de radiologista e, segundo Polícia Civil, confessou autoria do crime.

Por Bárbara Almeida, G1 Triângulo Mineiro
 
Kelly foi morta após combinar carona através de WhatsApp (Foto: Reprodução/TV TEM)Kelly foi morta após combinar carona através de WhatsApp (Foto: Reprodução/TV TEM)Kelly foi morta após combinar carona através de WhatsApp (Foto: Reprodução/TV TEM)
A jovem de 22 anos que morreu após oferecer uma carona por WhatsApp no interior de São Pauloteve os braços amarrados por uma corda e foi arrastada. É o que contou nesta sexta-feira (3), em depoimento à Polícia Civil de Frutal (MG), o suspeito de roubar e matar a radiologista Kelly Cristina Cadamuro. Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, deve voltar a ser ouvido pela polícia na próxima semana. O inquérito sobre o caso tem até 30 dias para ser concluído.
De acordo com o delegado regional, Cézar Felipe Colombari da Silva, Prado disse como premeditou e cometeu o crime ocorrido no Triângulo Mineiro. No relato, o suspeito relatou ter amarrado a vítima após desacordá-la e, apesar do corpo de Kelly ter sido encontrado seminu, afirmou não ter cometido abuso sexual.
A radiologista Kelly Cristina Cadamuro foi dada como desaparecida na última quarta-feira (1º) depois que saiu de São José do Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG) para encontrar com o namorado, que chegou a alertá-la por mensagem para que ela tivesse cuidado na viagem. O corpo dela foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutalnesta quinta-feira (2) sem a calça e com a cabeça mergulhada na água. A jovem foi enterrada na cidade natal, em Guapiaçu (SP), nesta sexta-feira.
Jonathan Pereira do Prado estava foragido de penitenciária e confessou o latrocínio da jovem Kelly Cadamuro (Foto: Reprodução/TV TEM)Jonathan Pereira do Prado estava foragido de penitenciária e confessou o latrocínio da jovem Kelly Cadamuro (Foto: Reprodução/TV TEM)Jonathan Pereira do Prado estava foragido de penitenciária e confessou o latrocínio da jovem Kelly Cadamuro (Foto: Reprodução/TV TEM)

Dos três detidos ainda durante a noite desta quinta-feira no interior de SP, Prado foi o único levado para Frutal, onde as investigações sobre o crime são conduzidas. Ele foi identificado como sendo o passageiro para quem ela forneceu carona.
Conforme o delegado regional, o rapaz confessou ter agredido a radiologista e explicou que a jovem ficou seminua porque a calça saiu das pernas enquanto ele a arrastava para o córrego. A calça foi encontrada pela polícia a 3 Km do corpo. A declaração de óbito obtida pelo G1 apontou que ela morreu em decorrência de asfixia e estrangulamento.
"Ele admitiu ter feito uso do WhatsApp para armar o crime. Após marcar a viagem, ele esperou chegar até um trecho sem movimento da rodovia para pedir que ela parasse o carro para ele urinar", explicou. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o homem relatou que, após a vítima estacionar o carro na estrada, ele começou a dar socos no rosto dela.
"No depoimento, ele diz que ela reagiu e que houve luta corporal forte. Ela tentou fugir e até chegou a abrir a porta do carro, mas ficou presa pelo cinto de segurança. Após isso, ele a estrangulou, amarrou os braços dela com uma corda que já estava na mochila dele, abandonou o corpo e fugiu com o veículo e os pertences dela, disse o delegado.

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