4 de novembro de 2017

Reitor reconhece excesso de professora e aluna policial barrada de fazer prova fardada

O reitor da Universidade Estadual de Paraíba (UEPB), Rangel Júnior, divulgou um pronunciamento oficial na tarde desta quinta-feira (2), sobre o caso em que uma aluna da instituição, que é policial militar, entrou em sala de aula armada e farda para fazer uma prova no campus Guarabira, no Brejo paraibano.
O caso ocorreu na última terça-feira (31). A aluna alega que foi impedida pela professora de fazer a prova, pelo fato de está fardada e armada. Já a professora disse que apenas sugeriu que a aluna deixasse para fazer a reposição da prova, já que a aluna estaria no seu dia de trabalho na corporação.
Na nota, o reitor reconheceu que houve inabilidade por parte da professora e da aluna para lidar com a situação. Com o objetivo de evitar que casos como esse, envolvendo professores e alunos policiais, se repitam, a reitoria também sugere um convênio de cooperação entre as instituições. O pronunciamento ocorreu dois dias após o caso. Na nota, o reitor explica que preferiu se pronunciar após uma apuração detalhada feita pela ouvidoria geral da UEPB.
“A partir desta apuração inicial, a compreensão das instituições é de que o problema foi gerado, a princípio, por inabilidade das partes envolvidas na condução do fato. Nesse sentido, para evitar que situações dessa natureza voltem a acontecer, o comando da PM e a UEPB definiram alguns termos para a formalização de um convênio de cooperação, no qual o aluno militar passe a conhecer melhor o âmbito da Universidade e suas normas, bem como os servidores da Instituição também tenham melhor compreensão sobre as regras que regem a conduta do profissional militar”, diz a nota.
Segundo a UEPB, os alunos policiais também vão receber orientações. “Esse trabalho também permitirá que os alunos policiais compreendam que, assim como a Polícia Militar possui normas a serem seguidas por seus servidores e respeitadas por todos os cidadãos, a Universidade também tem suas regras, que devem ser seguidas por todos aqueles que integram a comunidade acadêmica, respeitando os procedimentos disponíveis para a solução de todo e qualquer conflito que surja em nível institucional, visando encerrá-los no âmbito da Instituição”, destaca a nota.

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