Os pais do bebê de sete meses que morreu por asfixia após ser deixado
aos cuidados da irmã de nove anos foram soltos depois da audiência de
custódia realizada na terça-feira (13).
Ao conselho tutelar, a menina disse que ficava responsável por cuidar dos três irmãos, uma criança de sete anos e dois gêmeos de sete meses, quando os pais saíam de casa.
O
juiz João Francisco Campos de Almeida, da 3ª Vara Criminal de
Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), afirmou em sua decisão que que os
pais não tiveram a intenção de matar o filho e o caso foi uma
fatalidade.
Agora, Luciano Barbosa Pereira, de 43 anos, e a mulher dele, Daniely
Oliveira, de 29 anos, devem responder em liberdade por abandono de
incapaz.
O advogado de defesa do casal, Onório Gonçalves da Silva Júnior, afirmou
que a decisão foi um alívio e eles vivem um momento de dor pela perda
do bebê.
Morto por asfixia
Luciano e Daniely deixaram o filho de sete meses em casa, com os irmãos, enquanto viajaram para Jaciara (cidade que fica a 73 km de Rondonópolis).
Eles
alegaram que a viagem demorou mais que o esperado, encontraram a
criança desacordada quando chegaram e a levaram ao Pronto Atendimento
Infantil, mas foi constatado que ela já estava morto.
Consta
no boletim de ocorrência que a causa da morte foi asfixia. A Polícia
Civil investiga o caso, e o juiz destacou em na sentença que ela pode
ser alterada caso fique comprovado que os pais tiveram culpa na morte da
criança.
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