Carolina Mendes Pereira, de 18 anos, obteve nota 1000 na redação e foi
aprovada em 11º lugar para o curso de medicina da UFRN, na mesma turma
de Pedro. “Vi (o resultado) no computador. Foi muito eufórico, mas
fiquei muito aliviada”, conta.
A estudante fez a prova pela segunda vez em 2018. Ela concluiu o ensino
médio em 2017. A escolha da medicina como profissão aconteceu depois de
um minicurso de anatomia que fez na Universidade Federal, quando ainda
cursava o ensino médio.
“Os motivos reais, que talvez antes eu não soubesse e agora tenho com
mais clareza, foram aparecendo. Poderia resumir em três pilares: um é a
parte de estudo. Eu gosto muito de biologia, de química. Segundo que eu
quero muito ser gente que trabalha com gente, poder ter uma perspectiva
muito humana, que eu acho que falta muito. E terceiro que eu quero,
sempre que puder, dar auxílio à minha família”.
Carolina Mendes afirma que a avó, que sofre de uma demência cognitiva,
também foi importante para que tomasse a decisão. “Eu quis ser uma
médica na família para ser esse amparo. Minha avó foi muito importante
para isso tudo, para ver que eu queria muito poder ajudar”.
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