7 de agosto de 2019

Homem é preso suspeito de usar redes sociais para atrair e estuprar crianças e adolescentes em Natal

Imagem relacionadaUm homem de 27 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (7), em Natal, suspeito de usar perfis falsos em redes sociais para atrair e estuprar crianças e adolescentes. A operação foi denominada Cálice de Fogo. Responsável pela investigação, o Ministério Público decidiu não divulgar a identidade do suspeito para não atrapalhar o inquérito.
Segundo o MP, o homem tornou-se suspeito após denúncias feitas ao Disque-Denúncia 127, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e à Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (DCA). "Com os perfis falsos, ele conseguia atrair suas vítimas e as persuadia a enviar imagens e vídeos íntimos. De posse deste material, passava a chantageá-las, atraindo-as para encontros", destacou o MP.

Nesses encontros, o investigado cometia o estupro e abusos, alguns deles em prédios abandonados ou terrenos baldios. "Ele ainda realizava a filmagem das cenas e ameaçava as vítimas caso viessem a denunciá-lo. Um destes vídeos chegou a ser compartilhado em redes sociais e por WhatsApp, gerando um dano ainda maior à vítima e seus familiares", acrescentou.

No decorrer das investigações, o MP constatou também que o investigado compartilhava, através de aplicativos de mensagens da internet, vídeos contendo cenas de sexo e pornografia evolvendo crianças e adolescentes.

'Potter'

Em um de perfis falsos, o homem utilizava como sobrenome o pseudônimo “Potter”. Acima de qualquer suspeita, “Potter” era frequentador de igrejas e tinha emprego fixo em uma grande loja de departamentos de Natal. O MP revelou que as igrejas serão procuradas para saber se há outras vítimas, tendo em vista que ele era atuante em grupos de crianças e adolescentes.

Ainda de acordo com o Ministério Público, as investigações demonstraram que dentro de sua rotina era constante a propagação de imagens e vídeos com conteúdo sexual infantil. Foram apreendidos celulares e outros equipamentos eletrônicos, que serão encaminhados ao Laboratório de Análise Forense para Laboratório de Computação Forense do Gaeco.

G1RN

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