Cavalaria da PM faz ronda no entorno da Assembleia Legislativa (Foto: Ítalo Di Lucena/Inter TV Cabugi) |
O governo do Rio Grande do Norte vive nesta quarta-feira (31) –
penúltimo dia de convocação extraordinária da Assembleia Legislativa –
uma nova expectativa de que se seja aprovado parte do pacote fiscal
apresentado como solução para a crise financeira que afeta as contas do
estado. Cinco projetos estão na pauta.
A sessão da terça (30) acabou não acontecendo porque os deputados e
funcionários que trabalham na Assembleia foram impedidos por
manifestantes de entrarem no Palácio José Augusto, sede do Poder
Legislativo potiguar.
Os servidores públicos estaduais são contrários ao chamado ‘RN Urgente’,
nome que foi dado ao pacote. Dos 18 projetos que fazem parte do pacote,
quatro já foram aprovados e outros cinco estão prontos para votação.
Às 7h30, pelo menos cinco deputados já estavam na Casa, numa tentativa
de conseguir quórum suficiente para a abertura da sessão. No dia 2 de
fevereiro, os trabalhos voltam à normalidade na Assembleia, o que, em
tese, retardaria a votação do pacote em razão de os projetos perderem o
caráter de exclusividade por parte dos parlamentares. Daí a urgência do
governo na aprovação do pacote antes que o prazo da convocação
extraordinária acabe.
Na frente da Assembleia, as barreiras de contenção armadas pela Polícia
Militar foram posicionadas mais longe da calçada, como forma de manter
os manifestantes mais distantes da entrada usada pelos deputados.
Também com o objetivo de garantir a tranquilidade e segurança, policiais
a cavalo fazem ronda no entorno da Assembleia. Também até às 7h30,
cerca de 30 manifestantes circulavam pela praça 7 de Setembro, que fica
em frente à Assembleia.
Votação
Estão na pauta:
Mensagem nº 189, que extingue adicionais por tempo de serviço no âmbito
da Administração Direta, Indireta e Fundacional do Estado;
Mensagem nº 184, que dispõe sobre o pagamento de diária operacional no Sistema Estadual de Segurança Pública;
Mensagem nº 183, que reestrutura o Regime Próprio de Previdência Social do Estado e reorganiza o IPERN;
Mensagem nº 050, que institui o Regime de Previdência Complementar para servidores estaduais efetivos.
Os deputados também podem votar o projeto que cria um abono de 12,43% do décimo terceiro que será pago aos servidores.