A nova adutora do
Agreste Potiguar, que irá beneficiar mais de 500 mil pessoas, deverá ficar
pronta em 2024. Ela vai ampliar o abastecimento em 12 cidades e garantir melhor
oferta de água de sistemas já existentes em outras 27 cidades. Orçada inicialmente
em R$ 260 milhões, a obra é uma iniciativa do Governo do Estado, através da
Caern, que solicitou recursos ao Governo Federal, para viabilizar sua
construção.
A Caern fez estudos
de concepção e anteprojeto. Contou com o apoio da Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que fez o estudo hidrogeológico. A
captação de água será feita a partir do rio Guaju, no município de Baía
Formosa, próximo à divisa com o estado da Paraíba.
A construção da nova adutora terá uma grande importância na ampliação da rede de abastecimento e do
esforço conjunto na busca pela melhoria da qualidade de vida, proporcionando
mais dignidade às pessoas que a partir desta obra passarão a ter uma melhor
oferta de água. "Tem sido um esforço contínuo da nossa gestão, seja com
investimentos próprios ou buscando recursos para assegurar mais dignidade ao
nosso povo. E esta obra representa o empenho das nossas equipes",
ressaltou.
O diretor-presidente
da Caern, Roberto Sérgio Linhares, explica que trata-se de um projeto que a
Caern está trabalha há 20 anos. “É uma obra de extrema importância. Tanto pela
questão do abastecimento, como pela questão ambiental. Estamos ampliando a
oferta de água diretamente para 12 cidades e redistribuindo mais água para
outras 27. Redistribuindo com ampliação da oferta porque iremos garantir mais
água de outros sistemas já existentes. Além disso, estamos dando uma
alternativa viável de captação para essa região do Estado”, ressalta.
O empreendimento
também trará, a longo prazo, melhorias para a Lagoa do Bonfim. “O manancial da
Lagoa do Bonfim, atualmente responsável pelo atendimento da adutora Monsenhor
Expedito, será diretamente beneficiado com a nova adutora, atendendo assim um
pleito da população”, ressalta o Secretário da Semarh, João Maria Cavalcanti.
Ficará a cargo do
Ministério do Desenvolvimento Regional e Companhia de Desenvolvimento dos Vales
do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), os estudos de viabilidade técnica e
ambiental, projeto e execução da obra. Conforme o cronograma do Ministério, a
obra estará pronta até 2024. As cidades beneficiadas diretamente são Boa Saúde,
Canguaretama, Lagoa D'anta, Montanhas, Monte das Gameleiras, Nova Cruz, Passa e
Fica, Pedro Velho, Santo Antônio, São José do Campestre, Serra de São Bento e
Serrinha.
As cidades que terão
reforço do abastecimento em sistemas já existentes são: Barcelona, Bom Jesus,
Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Espírito Santo, Ielmo Marinho, Jaçanã, Japi,
Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lagoa Salgada, Lajes Pintadas, Monte Alegre,
Passagem, Rui Barbosa, Santa Cruz, Santa Maria, São Bento do Trairi, São Paulo
do Potengi, São Pedro do Potengi, São Tomé, Senador Elói de Souza, Serra
Caiada, Sítio Novo, Tangará, Várzea, além da zona rural de Macaíba.