Como é bonito ver o ipê que flora,
Pelo cerrado no mês de Dezembro.
Com tanta seca, tanto cinza exposto
E tanta aridez pelo campo afora,
O Roxo, abre, revigora
Feito um doce alento a bater no rosto
Como se Deus ali tivesse posto
Um sopro de vida, num mundo que chora.
Olhando o cerrado, penso agora em mim!
Ando distorcido, ando tão descrente
Como há muito tempo, não me via assim.
Mas minha cabeça, esperançosa vê,
Que no meio de tudo in-sis-ten-te-men-te
…Flora lá bem longe…um pequenino ipê…
Que flora na praça de Passa e Fica.
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