Gerlane Lima/Nominuto.com
Henrique é presidente da Câmara dos Deputados e está no 11º mandato como deputado.
O RN Acontece da Band iniciou nesta segunda-feira (4) uma série de entrevista com os candidatos ao Governo do Estado no pleito deste ano. O primeiro entrevistado foi o deputado federal Henrique Eduardo Alves do PMDB.
Henrique é presidente da Câmara dos Deputados e está no 11º mandato como deputado. O candidato, assim como os demais concorrentes ao Executivo estadual, teve 20 minutos para expor suas ideias.
Henrique falou sobre suas alianças e apoios políticos nas eleições anteriores. “Não é nem por Henrique, é a cadeira que estou sentado. A cadeira de presidente da Câmara é uma posição importante, inclusive, nacional. Eu tenho procurado ajudar. É meu dever e continuarei a fazer. Eu dei apoio e darei. Quando a Rosalba chegar em Brasília e me procurar é meu dever e faço com muita honra. Ali estou como representante do povo do RN ajudando aqueles que precisam. Cada um tem a sua tarefa. Cada um exerceu o seu papel. Alguns tentaram, uns fizeram mais e outros fizeram menos. Não precisa ficar olhando para o retrovisor. Quem está hoje em campanha sabe a situação que vai encontrar o RN”.
E também sobre o “acordão”, nome dado pelos adversários ao grupo do deputado. “Alguns deles gostariam de estar conosco. Eu conversei em primeiro lugar com a deputada Fátima [Bezerra do PT] que me apoiava para governador. Eles sabem disso. Só não deu certo. O vice-governador Robinson [Faria do PSD] conversou conosco e poderia estar conosco. Eu acho que isso é hipocrisia. É isso que o estado não quer mais para o RN. Ele quer a verdade. Nós conseguimos unir o estado com pessoas de bem e de boa fé”.
O deputado falou ainda da Central de Comercialização da Agricultura Família, inaugurada em março de 2010, pela ex-governadora Wilma de Faria, mas que não funciona deste então e recentemente foi invadida por integrantes do Movimento Sem Terra (MST). De acordo com Henrique, a situação é preocupante.
“Aquilo não devia nem esperar um futuro governo não. Eu espero que a governadora Rosalba [Ciarlini do DEM] diante do fato, tome providências para que seja restaurado e entregue àquelas pessoas que precisam. A motivação daquela Central foi justamente servir de apoio ao pequeno e médio produtor. Amanhã [dia 5] eu já vou falar com o ministro a respeito do problema e vou tentar uma ligação dele para a governadora e ver de que maneira o Governo Federal pode resolver”.
Obras inacabadas também foram comentadas pelo deputado. “Não é um quadro só do Rio Grande do Norte, é do Brasil. A crise internacional abalou as finanças do país. O Governo Federal tem tido muita dificuldade em concluir as obras iniciadas, apesar de todo o esforço que faz a presidente Dilma (Rousseff do PT) e aqui no estado não seria diferente”.
Para Henrique, as obras de transposição do Rio São Francisco iriam aliviar a seca no Nordeste. "O grande sonho do Nordeste brasileiro é a transposição das águas do Rio São Francisco Ela viria para tornar nossos rios permanentes. Apenas quando a seca acontecesse ou se agravasse a redução das chuvas, as comportas seriam abertas e o Rio São Francisco liberaria suas águas para tornar os nossos rios prementes. Com o atraso dessa obra, tudo aquilo que era planejado não aconteceu. O estado passa por uma seca, uma ameaça ainda não afastada de uma estiagem para 2015 e temos que cuidar disso com muita urgência, já com um planejamento de como pensar em interligar as bacias do RN”.
O candidato do PMDB falou ainda sobre a malha ferroviária do estado, que, segundo Henrique, não existe. “Temos uma malha ferroviária insignificante. Olhe que é o transporte mais barato, mais seguro, mais econômico para escoamento da nossa produção e para transportar as pessoas sem o risco das estradas. São gargalos da estrutura do Rio Grande do Norte e uma delas é a ferrovia. Temos que fazer um programa de ferrovia no estado e isso não é fácil, não pode começar do dia para a noite. Faz parte de um planejamento”.
A duplicação da BR 304 também entrou em pauta. “Toda semana eu cobro do DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e me prometeram que até o dia 15 de agosto a conclusão do projeto, que é complexo. São quase 300 km. É um bilhão e duzentos milhões de investimento. Espero que até agosto saia o projeto e a licitação até dezembro”.
A nova política de resíduos sólidos, que determina extinção de lixões até o último sábado (2) foi comentada pelo candidato. Até o momento, apenas 11 dos 167 dos municípios do estado, cumpriram a lei. Henrique falou o que poder executivo pode fazer para ajudar as cidades. “Nosso estado tem 177 lixões espalhados por todo o RN. Olha que atentado à saúde das pessoas. Aquilo é um âmbito de doenças de todo tipo. Apenas 11 estão se organizando. Teve um caminho encontrado que a gente deve perseguir que são os consórcios municipais que possam bancar os lixões. Esses consórcios foram formados a tempo e os municípios se entenderam”.
Henrique falou sobre suas alianças e apoios políticos nas eleições anteriores. “Não é nem por Henrique, é a cadeira que estou sentado. A cadeira de presidente da Câmara é uma posição importante, inclusive, nacional. Eu tenho procurado ajudar. É meu dever e continuarei a fazer. Eu dei apoio e darei. Quando a Rosalba chegar em Brasília e me procurar é meu dever e faço com muita honra. Ali estou como representante do povo do RN ajudando aqueles que precisam. Cada um tem a sua tarefa. Cada um exerceu o seu papel. Alguns tentaram, uns fizeram mais e outros fizeram menos. Não precisa ficar olhando para o retrovisor. Quem está hoje em campanha sabe a situação que vai encontrar o RN”.
E também sobre o “acordão”, nome dado pelos adversários ao grupo do deputado. “Alguns deles gostariam de estar conosco. Eu conversei em primeiro lugar com a deputada Fátima [Bezerra do PT] que me apoiava para governador. Eles sabem disso. Só não deu certo. O vice-governador Robinson [Faria do PSD] conversou conosco e poderia estar conosco. Eu acho que isso é hipocrisia. É isso que o estado não quer mais para o RN. Ele quer a verdade. Nós conseguimos unir o estado com pessoas de bem e de boa fé”.
O deputado falou ainda da Central de Comercialização da Agricultura Família, inaugurada em março de 2010, pela ex-governadora Wilma de Faria, mas que não funciona deste então e recentemente foi invadida por integrantes do Movimento Sem Terra (MST). De acordo com Henrique, a situação é preocupante.
“Aquilo não devia nem esperar um futuro governo não. Eu espero que a governadora Rosalba [Ciarlini do DEM] diante do fato, tome providências para que seja restaurado e entregue àquelas pessoas que precisam. A motivação daquela Central foi justamente servir de apoio ao pequeno e médio produtor. Amanhã [dia 5] eu já vou falar com o ministro a respeito do problema e vou tentar uma ligação dele para a governadora e ver de que maneira o Governo Federal pode resolver”.
Obras inacabadas também foram comentadas pelo deputado. “Não é um quadro só do Rio Grande do Norte, é do Brasil. A crise internacional abalou as finanças do país. O Governo Federal tem tido muita dificuldade em concluir as obras iniciadas, apesar de todo o esforço que faz a presidente Dilma (Rousseff do PT) e aqui no estado não seria diferente”.
Para Henrique, as obras de transposição do Rio São Francisco iriam aliviar a seca no Nordeste. "O grande sonho do Nordeste brasileiro é a transposição das águas do Rio São Francisco Ela viria para tornar nossos rios permanentes. Apenas quando a seca acontecesse ou se agravasse a redução das chuvas, as comportas seriam abertas e o Rio São Francisco liberaria suas águas para tornar os nossos rios prementes. Com o atraso dessa obra, tudo aquilo que era planejado não aconteceu. O estado passa por uma seca, uma ameaça ainda não afastada de uma estiagem para 2015 e temos que cuidar disso com muita urgência, já com um planejamento de como pensar em interligar as bacias do RN”.
O candidato do PMDB falou ainda sobre a malha ferroviária do estado, que, segundo Henrique, não existe. “Temos uma malha ferroviária insignificante. Olhe que é o transporte mais barato, mais seguro, mais econômico para escoamento da nossa produção e para transportar as pessoas sem o risco das estradas. São gargalos da estrutura do Rio Grande do Norte e uma delas é a ferrovia. Temos que fazer um programa de ferrovia no estado e isso não é fácil, não pode começar do dia para a noite. Faz parte de um planejamento”.
A duplicação da BR 304 também entrou em pauta. “Toda semana eu cobro do DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e me prometeram que até o dia 15 de agosto a conclusão do projeto, que é complexo. São quase 300 km. É um bilhão e duzentos milhões de investimento. Espero que até agosto saia o projeto e a licitação até dezembro”.
A nova política de resíduos sólidos, que determina extinção de lixões até o último sábado (2) foi comentada pelo candidato. Até o momento, apenas 11 dos 167 dos municípios do estado, cumpriram a lei. Henrique falou o que poder executivo pode fazer para ajudar as cidades. “Nosso estado tem 177 lixões espalhados por todo o RN. Olha que atentado à saúde das pessoas. Aquilo é um âmbito de doenças de todo tipo. Apenas 11 estão se organizando. Teve um caminho encontrado que a gente deve perseguir que são os consórcios municipais que possam bancar os lixões. Esses consórcios foram formados a tempo e os municípios se entenderam”.
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