MP e juizado investigam baile funk com MENORES
Um vídeo divulgado nesta segunda-feira (21) mostra menores de idade em um baile funk que aconteceu em um galpão na Vila Industrial, em Campinas (SP). As imagens mostram jovens de diversas idades se divertindo e em danças com apelo sexual, em uma festa que foi anunciada na internet como proíbida para maiores de 18 anos.
O Conselho Tutelar encaminhou o caso à Vara de Infância e Juventude, que recebeu uma cópia do vídeo e informou que vai investigar as circunstâncias da festa e tomar as medidas necessárias.
O Ministério Público Estadual (MP) abriu investigação, nesta segunda-feira (21), sobre as imagens registradas em uma danceteria de
Campinas (SP), onde um grupo de garotas, aparentemente menores de
idade, foi flagrado enquanto se exibia para uma plateia masculina. As
garotas dançavam coreografias com apelo sexual em um evento divulgado
como “proibido para maiores de 18 anos”. A Vara da Infância e Juventude
local também informou que vai apurar a situação.
As imagens, publicadas na internet, mostram as garotas no palco da
danceteria da Vila Industrial. Elas dançam, rebolam e se insinuam para
os meninos da plateia, que começam a jogar notas de R$ 100 falsas para
estimular as meninas a seguirem com a coreografia ao som de um funk.
Alguns garotos chegam a tocar nas meninas e colocam o dinheiro fictício
no short delas. Uma das dançarinas abaixa a calcinha durante a
apresentação, que acontece na presença de um homem visivelmente mais
velho. Ele parece coordenar o show, orientando as garotas.
Na tarde desta segunda, a boate estava fechada e nenhum responsável foi
localizado para comentar a gravação. No espaço, havia apenas uma
faxineira, que não soube informar quem eram os proprietários da casa. Em
frente ao local, a reportagem da EPTV encontrou pedaços das notas de R$
100 falsas usadas durante o evento.
“Nós já efetuamos a abertura de um processo investigatório. Os
comissários já partiram para identificar a origem e a localização disso.
Após esta investigação, nós vamos tomar as medidas que possam ser
tomadas. Vamos verificar se a casa tem o alvará que autoriza a entrada
de menores”, afirmou o encarregado do juizado Roberto Rodrigues de Souza
Junior.
O MP, que também abriu um inquérito para investigar as circunstâncias
da festa, já pediu à prefeitura o alvará de funcionamento do local.
Segundo os promotores, caso a danceteria não possua o documento, será
solicitada a lacração do estabelecimento. Segundo o promotor da Infância
e Juventude, Marco Antônio Moraes de Barros, ele também pediu
informações para a Vara da Infância e Juventude e para o conselho
tutelar sobre o caso.
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