Suspeito de 24 anos ficou foragido por cinco dias após crime, em Cuiabá.
Crime ocorreu no Bairro Serra Dourada, na capital.
O suspeito de matar a tiros a ex-mulher de 23 anos, Ariele Lopes da
Silva, e o próprio filho de apenas quatro anos de idade, confessou a
autoria do crime após se entregar à Polícia Civil de Cuiabá. Geanderson
Xavier Rangel, de 24 anos, decidiu contar detalhes do duplo homicídio
durante depoimento nesta terça-feira (6), 24 horas depois de ter se
entregado na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Suspeito chorou ao lado de advogado
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“Ela [ex-mulher] me tirou do sério. Ela puxou o menino e eu atirei e
pegou no menino. Eu não atirei nele, era para pegar nela. Jamais no
menino”, declarou o suspeito chorando ao lado do advogado.
O crime ocorreu na última quinta-feira (1º), quando os corpos de Ariele e do garoto foram encontrados em uma residência do bairro Serra Dourada, na capital. As vítimas foram achadas mortas pela irmã de Ariele, no momento em que ela retornou da escola. Na segunda-feira (5), Geanderson se entregou à polícia, mas optou por se manter em silêncio no primeiro depoimento.
O crime ocorreu na última quinta-feira (1º), quando os corpos de Ariele e do garoto foram encontrados em uma residência do bairro Serra Dourada, na capital. As vítimas foram achadas mortas pela irmã de Ariele, no momento em que ela retornou da escola. Na segunda-feira (5), Geanderson se entregou à polícia, mas optou por se manter em silêncio no primeiro depoimento.
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Já nesta terça-feira, Geanderson contou ainda que o crime não foi
planejado. “Foi de última hora, teve aquela pressão. Mas jamais foi
planejado isso”, disse. As investigações apontaram que no momento do
crime a criança estava dormindo. O delegado João Bosco Ribeiro informou
que a arma usada nos assassinatos foi entregue pelo suspeito, que vai
responder por duplo homicídio qualificado. Conforme o delegado, mesmo
com a confissão, as investigações no inquérito aberto para apurar o
crime vão continuar.
De acordo com informações de familiares, o casal estava separado há
alguns meses, porém, eles vinham travando uma briga constante por conta
do pagamento da pensão do filho. A jovem era estudante do curso de
direito. O delegado João Bosco confirmou que o suspeito vai ficar detido
na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa até que a Justiça possa
expedir o mandado de prisão preventiva, o que ainda não ocorreu.
As vítimas eram filha e neto de um sargento da PM e estavam sozinhas na
casa do oficial no momento em que o suspeito foi até o local e as
matou. O suspeito foi visto por vizinhos saindo da residência depois do
crime e conseguiu fugir.
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