16 de julho de 2018

OMS reconhece vício em sexo como transtorno mental

vício em sexo foi, pela primeira vez de forma oficial, considerado uma doença mental pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A inclusão desta condição na lista de doenças aprovadas pela OMS chega semanas após o vício em vídeo games ter sido reconhecido como um problema patológico também.


A médica Valerie Voon, membro do Colégio Real de Psiquiatria britânico, afirmou, em declarações para o The Independent, que cerca de dois a quatro por cento da população mundial sofre deste transtorno.

“É um tipo de comportamento que tende a ser escondido, já que é visto como vergonhoso”, comenta.
“A inclusão do vício em sexo à lista de doenças psicológicas oficialmente reconhecidas pela OMS é um excelente passo para quem sofre deste problema, já que os indivíduos podem ter assim a certeza e a confirmação que a patologia é real e que podem procurar ajuda médica”, finaliza.


A lista publicada pela OMS descreve a desordem de comportamento sexual compulsivo como um “padrão persistente de falha no controleo de impulsos repetitivos e intensos de cunho sexual ou um impulso que resulta em atitudes sexuais repetitivas”.

Os sintomas incluem o fato do sexo se tornar o “foco central” na vida dessas pessoas, em detrimento e negligenciando a saúde, cuidados ou interesses pessoais e quaisquer responsabilidades.

Para ser considerado de fato um problema, esse tipo de comportamento deve ocorrer por um período mínimo de seis meses e provocar distúrbios e sofrimento na vida pessoal do individuo, inclusive na vida dos que o rodeiam.

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