19 de dezembro de 2017

Com salários atrasados, PMs da Grande Natal não saem às ruas

Viaturas paradas em frente ao 5º batalhão, na Zona Oeste de Natal (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)
Os policiais militares que fazem o patrulhamento nas quatro zonas administrativas de Natal e também na Região Metropolitana não saíram para trabalhar nesta terça-feira (19). O motivo é o atraso salarial dos servidores do Estado, que atinge todas as categorias do funcionalismo público do Rio Grande do Norte.
G1 confirmou com o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel Zacarias Mendonça, que os PMs do 3º (com atuação em várias cidades da Grande Natal), 1º (Zona Leste de Natal) e 4º (Zona Norte de Natal) batalhões estão aquartelados. Ou seja, se apresentaram para o serviço na manhã desta terça (19), no entanto não saíram para as ruas.
A reportagem da Inter TV Cabugi esteve também no 5º e no 9º batalhões, que são responsáveis pela cobertura policial nas regiões Sul e Oeste da capital, respectivamente, e a situação é a mesma.
O comandante do 11º Batalhão, tenente-coronel Marlon de Gois, confirmou que os policiais lotados por lá também não saíram da unidade. “Estamos conversando com eles para ver como será a saída para a rua”, afirmou o tenente-coronel. O 11º é o batalhão responsável pela outra parte da Região Metropolitana.
Na cidade de Mossoró, a segunda maior do estado, parte dos policiais também ficou dentro do 2º Batalhão. De acordo com o sargento Rivelino Oliveira, das seis viaturas que rodam diariamente no município, duas estão operando nesta terça (19).
Há vários meses o Governo do Estado vem atrasando o pagamento dos servidores públicos do RN, o que tem gerado reação de diferentes categorias do Executivo. Paralisações, greves e protestos têm feito parte do cotidiano dos potiguares em virtude dos salários atrasados.
Em Mossoró, o policiamento foi reduzido por causa dos atrasos salariais (Foto: Cedida)Em Mossoró, o policiamento foi reduzido por causa dos atrasos salariais (Foto: Cedida)Em Mossoró, o policiamento foi reduzido por causa dos atrasos salariais (Foto: Cedida)

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