24 de junho de 2013

Acusado de participação na morte de advogado JUNTO COM LUQUINHAS é transferido para Natal

Acusado de envolvimento na morte do advogado Antônio Carlos Souza de Oliveira, Marcos Antônio de Melo Pontes, conhecido como "Irmão Marcos", foi transferido na madrugada dessa sexta-feira (21) para capital potiguar, vindo da cidade de Ipanema (MG), onde trabalhava como pedreiro e foi preso. Ele foi conduzido pelos delegados de Polícia Civil Raimundo Rolim e Roberto Andrade, responsáveis pelo inquérito policial que apura o homicídio do advogado no dia 9 de maio deste ano, em Natal.
Adriano Abreu


Advogado Antônio Carlos foi morto à queima-roupa, no dia 9/5
Advogado Antônio Carlos foi morto à queima-roupa,
Durante a tarde de ontem, Irmão Marcos prestou depoimento na Delegacia de Homicídios, perante os delegados Roberto Andrade, Raimundo Rolim e Karla Viviane. O representante da OAB/RN Célio Roberto Matias de Santana e o promotor de Justiça, Erickson Girley, Titular da 80ª Promotoria de Justiça de Natal, também estiveram presentes. 

O interrogatório foi considerado por Rolim como peça chave que contribuiu para a completa elucidação do caso, sendo esclarecidos "várias dúvidas e pontos obscuros" das investigações, como também foi ratificada as versões apresentadas pelos outros investigados já presos e que confirmaram participação direta no crime.

Segundo o delegado Rolim, além de colaborar com a investigação, o depoimento do Irmão Marcos, acrescentou novos indícios do caso. Ele afirma que, o próximo passo a ser dado, são: fazer análise criminal das provas técnicas de caráter sigiloso, avaliação de laudos periciais de caráter complementar, pedir requisições de reprodução simulada dos fatos e de perícia complementar no local do crime.

De acordo com Rolim, apesar de não ter oferecido qualquer resistência durante sua prisão, o acusado revelou em seu depoimento  que recebera um telefonema do delegado Heleno Luiz, da delegacia de São Gonçalo do Amarante, perguntando ele estaria e dizendo que "toda Polícia do Rio Grande do Norte" estava à procura do então foragido. Segundo Raimundo Rolim, o delegado Heleno teria dito ao Irmão Marcos que existiam informações que ele teria assassinado o advogado Antonio Carlos.

Após saber das suspeitas policiais sobre envolvimento no caso, Irmão Marcos contou à polícia que considerou a possibilidade de suicídio e de fugir "para mais longe" do RN. Segundo relatou, ele foi preso antes de conseguir concretizar sua fuga. O delegado Raimundo Rolim conta que foi o mandado de busca foi cumprido no dia 1º de junho, na casa da mulher do Irmão Marcos e no local foram apreendidos papéis com o telefone de contato do delegado Heleno. Rolim afirma que a mulher do acusado disse que Heleno Luiz estivera, no dia anterior, naquela casa e teria pego o telefone de contato do Irmão Marcos.

Rolim disse que, no mesmo sábado, o delegado de Ipanema-MG, Nilson Belmiro, foi informado das buscas ao acusado, chegando a efetuar a prisão no dia seguinte, 2 de junho.
Raimundo Rolim conta que, após prestar depoimento ontem na Delegacia de Homicídios, o sargento da Polícia Militar Antônio Carlos Ferreira Lima foi preso . Ele é apontado como o último dos envolvidos no assassinato do advogado Antônio Carlos e seria autor intelectual do crime. Segundo os outros envolvidos, o sargento teria vendido um revólver calibre .38 para Expedito José dos Santos, conhecido como Irmão Sérgio. Essa arma seria a utilizada por Lukinha para assassinar o advogado em um bar de Natal, tendo também o sargento "levantado" os três locais mais frequentados pela vítima, inclusive o Binos Bar, onde ocorreu o assassinato, e indicado esses locais para os outros envolvidos.

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