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O site lançado pelos familiares do ex-presidente do PT José Genoino anunciou que conseguiu arrecadar o dinheiro necessário para pagar a multa estipulada pelo STF
Após o site criado para arrecadar dinheiro para o ex-deputado José Genoino (PT-SP) conseguir mais de R$ 700 mil em pouco mais de dez dias, campanhas idênticas para arrecadar dinheiro serão feitas para ajudar outros petistas condenados no julgamento: o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que ainda não tiveram o pagamento determinado pela Justiça, disse o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do setorial jurídico do PT.
CRONOLOGIA DO MENSALÃO
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O imposto sobre as doações recebidas pelo ex-presidente do PT para pagar a multa por sua condenação no processo do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) ainda será calculado, segundo Carvalho.
A campanha realizada na internet pela família arrecadou mais do que os R$ 667,5 mil cobrados pela Justiça. O prazo para pagamento termina nesta segunda-feira (20).
Carvalho explicou que as doações foram feitas por cerca de 1.100 pessoas físicas de todo o país e que agora será preciso avaliar as respectivas legislações estaduais para saber os limites de isenção.
"Normalmente, quem recebe a doação deve fazer a declaração, mas não é tributado por imposto de renda, apenas quem faz a doação até certo limite. No Estado de São Paulo, por exemplo, a isenção é até R$ 50.350,00, mas, no Ceará, esse valor é de R$ 25 mil", afirmou o advogado.
De acordo com ele, o pagamento da multa será feito hoje e o valor da doação, assim como eventual imposto devido, irá constar na declaração de Genoino a ser entregue no início do ano que vem.
Além de Genoino, termina nesta segunda o prazo para pagarem as suas multas o publicitário Marcos Valério, operador do mensalão, seus ex-sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach e o ex-deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP).
Genoino foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão por corrupção ativa, crime pelo qual já está cumprindo pena em Brasília, em uma residência alugada por sua família. Ele também foi condenado a 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha, mas ainda deve ser julgado novamente por este crime.
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