27 de dezembro de 2018

Mar avança sobre rodovia em Barra do Cunhaú e prefeitura decreta emergência

Prefeitura realiza obra emergencial de enrocamento na praia de Barra do Cunhaú, no RN — Foto: Prefeitura de Canguaretama/Cedida
Prefeitura realiza obra emergencial de enrocamento na praia de Barra do Cunhaú, no RN — Foto: Prefeitura de Canguaretama/Cedida
O avanço do mar tem causado preocupação no distrito de Barra do Cunhaú, em Canguaretama, Litoral Sul potiguar. A força da maré já atingiu uma rodovia estadual (a RN-269) e se aproxima de casas da região (veja o vídeo abaixo). Para realizar obras de contenção, como a instalação de um paredão de pedras (enrocamento), a prefeitura decretou situação de emergência na cidade.

O feriado de Natal, nesta terça-feira (25), foi de trabalho de instalação das pedras, na praia. O serviço emergencial, que tem o objetivo de retardar o avanço do mar, foi determinado na última sexta-feira (21) e começou no fim de semana, após uma reunião da prefeitura com técnicos da UFRN e da Defesa Civil.

Os especialistas apontaram a necessidade de projetos mais avançados, porém recomendaram o enrocamento para retardar a erosão, enquanto o município busca recursos federais.

Segundo o decreto municipal, ao longo das últimas décadas, a erosão costeira causou um avanço de mais de 100 metros. O mar já destruiu imóveis e agora afeta a RN-269, causando danos de locomoção para moradores e frequentadores da praia. O fluxo de veículos é interditado quando a maré fica cheia.

"Buscamos uma solução conjunta para essa situação, batendo em muitas portas dos governos estadual e federal. Infelizmente, o Estado e a União também estão com limitações financeiras. A partir do momento que foi indicada a necessidade urgente de obras de contenção no local, eu determinei o início dos trabalhos (de enrocamento)", afirmou a prefeita Fátima Marinho.

Ainda de acordo com ela, o Poder Executivo vai buscar recursos e projetos para uma solução definitiva, mas precisa das obras emergenciais para garantir a segurança dos moradores e frequentadores da região.

A prefeitura afirmou que ainda não tem o levantamento do custo do trabalho emergencial.


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